Em Vogue, icônico clipe da rainha Madonna, os corpos se movimentam como se estivessem posando para uma sessão de fotos fashion, foi onde nasceu o legítimo sentido da expressão “faz carão”. O vídeo popularizou um estilo de dança inspirado nas modelos de passarela, o voguing, que no final dos anos 1980 já bombava nas festas chamadas Ballrooms e nos clubes gays dos Estados Unidos. Eis então que Karol Conka traduz essas referências para o nosso tempo e para o nosso território. Vogue do Gueto traz a famosa dança à cena novamente, mas inserindo essas referências num cenário bem mais familiar, a periferia. A cantora reafirma seu compromisso com a representatividade, colocando em cena diversidade de gênero e de corpos, além de eleger uma maioria de figurantes negros.
O trabalho tem parceria com o coletivo feminista We Are Magnolias, que assina a direção do clipe, além de contar com participações de grupos como Batekoo, As Irenes, Estaremos Lá e Mooc.
Veja o clipe abaixo:
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