Sandra Cecília Peradelles
Há muitos, muitos e muitos anos, ainda criança, cheguei em casa, mais uma vez, com um machucado novo. Espevitada como eu era, sempre trazia uma unha arrancada jogando bola descalça ou um joelho esfolado de um tombo levado. Fui recebida pela minha mãe. Eu sorria entre lágrimas e dizia: “tá tudo bem, nem tá doendo”. Bancando a forte desde tão pequenina.
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