É quase como um agora ou nunca mais. A tentativa de recuperação do Juventude não pode passar de domingo. Pelo menos, a largada dela.
Diante do Goiás, um adversário direto da segunda página da tabela do Brasileirão, o time de Umberto Louzer não poderá se dar ao luxo de manter a diferença para o rival ou, pior ainda, ver ela aumentar. Mais do que os números ou a colocação de momento na tabela, o Juventude precisa recuperar a força anímica, especialmente dentro do Alfredo Jaconi.
Se não conseguir ser forte como mandante, será impossível o time pensar em algo a mais no returno. E aí não adiantará pensar muito em reformulação de elenco ou na chegada dos reforços que estão por vir. Diante do cenário atual, de descrença do torcedor, precisa surgir um fato novo, uma vitória para mudar a perspectiva.
Ela quase veio em Curitiba, onde o Juventude repetiu uma atuação de bom nível no primeiro tempo, mas, pelas próprias carências, sucumbiu depois do intervalo. Teve chance de matar o jogo e não o fez. Depois, pagou o preço pela ineficiência do seu setor defensivo.
Antes do jogo diante do Coritiba, o volante Jadson chegou a dizer que o duelo no Paraná iria mostrar muito do que seria o futuro da equipe na competição. De novo, ficou a frustração pelo resultado e a sensação de que era possível fazer mais. Que a diferença venha a partir de domingo.