A escolha (ou a colocação no sorteio) de Daniel Nobre Bins para apitar o jogo entre Brasil-Pel x Juventude é, no mínimo, desnecessária. Beira o inacreditável.
Após um erro clamoroso contra o União-FW, na última rodada, onde não assinalou um pênalti para o time da casa contra o São José-PoA, o árbitro é “premiado” com a possibilidade de estar naquele que promete ser um dos jogos mais tensos da rodada. E que também tem relação com o rebaixamento, seja do próprio União ou do Juventude.
Isso tudo, claro, considerando que a Federação Gaúcha de Futebol avalie como um erro o que ocorreu em Frederico Westphalen, o que não parece acontecer.
Soma-se a isso o fato de Bins ter sido o árbitro do confronto recente mais polêmico entre as duas equipes, na Série B de 2020. Na oportunidade, ele conseguiu deixar descontentes os dois lados, mas especialmente o alviverde, ao marcar um pênalti duvidoso para o Xavante na primeira etapa e depois, no fim do jogo, não ver uma penalidade em um toque claro na mão de Gegê em chute de Capixaba.
No Ca-Ju da nona rodada, há duas semanas, Daniel Bins não teve erros cruciais, mas fez o jogo parar demais, truncou ainda mais um duelo que já é necessariamente mais pegado. O que deve ser repetir em Pelotas.
Resumindo: a FGF conseguiu criar um fato desnecessário para um confronto que já tem motivos de sobra para ser tenso.