O Caxias precisa de ações rápidas. De mudanças que possam surtir efeito imediato. Sendo assim, após a derrota para o Esportivo no último sábado, dá para se dizer que o clube já perdeu tempo ao marcar a reunião de possíveis definições no planejamento para o final da tarde desta segunda-feira.
É claro que a "espera" pode estar relacionada ao fato de Rafael Jaques estar na recuperação da covid-19, mas, por mais que a direção não queira tomar nenhuma decisão de cabeça quente, qualquer dia a mais faz diferença neste momento. Se a escolha for pela mudança de comando, o novo treinador terá menos tempo para treinar. Se a opção for pela permanência de Jaques e uma cobrança ainda mais forte no vestiário, ela já deveria ter ocorrido ainda nesta segunda-feira. No próximo sábado, já tem uma decisão diante do Cascavel, no Centenário.
A avaliação externa, especialmente por parte dos torcedores nas redes sociais, é de que falta comando. No campo e na direção. Lá atrás, já se sabia que o elenco grená poderia não ser suficiente. Mesmo assim, o time joga muito menos do que pode. E a cobrança não surte efeito. A reação que poderia vir diante do Esportivo passou longe do Estádio Centenário.
O discurso de que tudo é sempre definido dentro do grupo gestor cansou os grenás. Afinal, em muitos outros momentos não houve transparência na hora de decisões importantes. Agora, o pedido é de união e confiança. O presidente Paulo Cesar Santos chegou a falar em "buscar a classificação custe o que custar".
Não é bem assim. O primeiro e mais importante diagnóstico precisa ser bem claro: o Caxias precisa jogar mais.