Seguindo com a proposta de celebrar 2022 pelas múltiplas vias da arte, hoje é a vez de recordarmos espetáculos que fizeram a cabeça de artistas aqui da Serra. Seja por meio do teatro, da dança ou até mesmo da música orquestrada, foram momentos especiais, instantes únicos que o palco (ou mesmo a rua) promoveu nessa simbiose com a plateia.
Pra quem não viu alguns desses espetáculos ou concertos, fica a esperança de que o destino promova uma nova chance pra esse encontro. Contudo, quem esteve na plateia contemplando alguma dessas cenas pode revisitar a emoção e recordá-las por meio das listas a seguir.
Jorge Valmini,
ator, diretor e dramaturgo
- “O torto e o duplo”, de Zica Stockmans.
- “Rock Clown”, do Circus Magic do Tiago Trovão.
- Dança “Sambaracotu”, do grupo Canoas Coletivo de Dança.
Nélson Hass,
bonequeiro
- “A Última Invenção”, de Luciano Wieser do Grupo De Pernas pro Ar (Canoas).
- “CabiTudoNumaMala”, do Gabi Felds. Esse é um menino aqui de Canela e está morando em Porto Alegre.
- “Tráz Cartón”, do Teatro Alpargata Titeres, com Rafael Teixido, da Patagônia (Argentina).
Jonas Piccoli,
ator, diretor, escritor e dramaturgo
- Desfile da Festa da Uva: foram muitas mãos de diversos artistas que trouxeram esse espetáculo à cena. Desde artesãos, ensaiadores cênicos, coreógrafos, músicos, artistas digitais (projeção mapeada), artistas demonstrando seu folclore e sua diversidade religiosa. Uma demonstração das artes de Caxias unida e profissional.
- Aniversário do grupo A Gangorra, no Museu Municipal de Caxias do Sul.
- Show do Nei Lisboa junto à Orquestra de Sopros e Cia. Municipal de Dança, no aniversário da Casa da Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima.
Paula Giusto,
coordenadora da Unidade de Dança da Secretaria da Cultura e diretora da Cia. Municipal de Dança
- Apresentação de Dança do espetáculo cênico musical Cia. Municipal de Dança e Orquestra Municipal de Sopros convidam Nei Lisboa.
- Espetáculo de Teatro “Amazônia”, do Projeto Gompa.
- Performance de Dança da Cia. Municipal de Dança de Caxias do Sul “Território Estranho”, que colocou o grupo depois de 15 anos de volta no Circuito Nacional Palco Giratório Sesc.
Milena Schäfer,
atriz e jornalista
- “Silêncio”, do Sandro Martins (Caxias do Sul), apresentada na Virada Cultural da Tem Gente Teatrando e também no Caxias em Cena. Falar sobre a ancestralidade dos povos indígenas é falar sobre uma história que, invariavelmente, atravessa a cada um de nós. Obras como esta são necessárias.
- “Kintsugui, 100 Memórias”, do Lume Teatro (Campinas - SP), apresentado no 16º Festival Palco Giratório Sesc, em Porto Alegre. Um espetáculo primoroso, com todo o talento do experiente elenco Lume em cena. Uma experiência que eu desejo a todo mundo.
- “Triunfo de Shostakovich”, com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, com regência de Roberto Minczuk e piano de Olga Kern, que assisti no Theatro Municipal de São Paulo. Primeira vez que prestigiei a um concerto sinfônico, ao vivo. Felizmente minha “estreia” foi na plateia de um espetáculo vibrante, impecável, emoldurado pela arquitetura de um dos maiores teatros do Brasil.
Kamila Bazzo, Geovani de Gregori, Priscila Minuzzo e Franciele Minuzzo,
equipe da Fluência Casa Hip Hop de Caxias
- “O Circuito Orelhas” chegou em Caxias do Sul pela primeira vez com quatro shows em uma só noite! O projeto, contemplado pelo Natura Musical 2020, circulou por 5 cidades do RS e trouxe Brisa Flow como a atração principal da etapa Caxias, na Fluência Casa Hip Hop. Além de Brisa, três artistas locais se apresentaram em formato showcase. Oderiê, W Negro e Banda Teto, foram selecionados pelo edital artístico do Circuito.
- DJ Glazer comandou a pista do treino aberto na Fluência Casa Hip Hop e à noite, esteve agitando na festa do Zero 54. Di Glazer nascido em São Paulo ‚residente de Florianópolis a 25 anos Dj e Produtor da Excuse Records (gravadora independente) há 15 anos.
- Espetáculo “Influências” foi realizado na Casa da Cultura. Objetivou-se levar a produção artística produzida e protagonizada por artistas periféricos para a região central, com vistas a proporcionar o intercâmbio cultural entre regiões e promover a ruptura de estereótipos negativos em relação à cultura popular periférica.