Chamaram atenção os votos de Gladis Frizzo (MDB) e Adriano Bressan (PTB) contra o projeto de subsídio ao transporte coletivo, aprovado na sessão desta quinta-feira (17/3) pela Câmara de Caxias. Eles se somaram aos votos contrários de Maurício Scalco (Novo) e Mauricio Marcon (Podemos). Bressan, até pouco tempo, era vice-líder do governo e votou contra o governo. Ele não se manifestou na sessão, um dos poucos, visto que 18 vereadores se manifestaram.
Já Gladis há algum tempo tem adotado posições próximas às defendidas por Marcon e Scalco.
– Esse subsídio não vai resolver. Enquanto não tivermos as crianças nas escolas, os doentes atendidos, a segurança, o meu voto será não – discursou Gladis.
Falta indicar soluções
Se “esse subsídio não vai resolver”, como afirmou Gladis, faltou indicar, aos vereadores que votaram contra a proposta, o que poderia então resolver e garantir a sobrevivência do transporte coletivo como serviço essencial. Isto é, faltou apontar alternativas.
O discurso de Scalco também não aponta caminho.
– Problemas complexos exigem soluções inovadoras – discursou ele, sem avançar até uma proposta.
Limitou-se à constatação evidente de que o transporte por app e por vans para empresas e escolas retiram usuários do sistema.