Não sei que entidade era. Não consegui ler no colete azul celeste dos meninos e meninas na esquina do BIG, Ernesto com Dr. Montaury. Mas a cena chamou atenção, os jovens a se esmerar no apoio a moradores de rua ali na esquina. Levavam um copo de café quente, um sorriso, uma atenção. Poderiam estar em uma loja de conveniência de um posto de gasolina, afinal, era sábado, 10 da noite. Mas estavam ali, e o sentimento que o rosto deles estampava era de alegria por poder ajudar. Foi um belo flagrante nestes tempos tão inóspitos, de tanta indiferença, 131 assassinatos e agressividade sem fim nas redes ditas sociais. Até dei a volta no quarteirão, mas já não estavam mais. Assim eles se deslocam pela cidade, em endereços já conhecidos.
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Ciro Fabres: os jovens de colete azul
Essa experiência da ajuda gratuita é parte da realidade. O desinteresse é possível
Ciro Fabres
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