As necessidades de coordenar as inteligências de toda a região, tanto de mercado como de produtos, de trabalhar com novos materiais e de captar mão de obra de todos os níveis para trabalhar com novas tecnologias.
Esses são os principais pontos que precisam ser trabalhados na Serra, segundo estudo feito pelo Sebrae e direcionado para gestores e profissionais da cadeia metalmecânica. Os resultados serão apresentados na manhã desta terça-feira (25), na sede do órgão em Caxias do Sul, a partir das 9h30min.
Chamado de Foresight Tec Metalmecânico Expandido, o evento é resultado de um projeto que vem sendo desenvolvido na região desde a metade do ano passado. Após um primeiro encontro com representantes dos setores empresarial, acadêmico e público, uma segunda etapa incluiu entrevistas para a criação de um banco dados para direcionar a categoria na tomada de decisões. O encontro desta terça será conduzido pelo especialista em internacionalização empresarial e desenvolvimento territorial, o italiano Emilio Beltrami.
O analista de Competitividade Setorial do Sebrae RS, Leonardo Ritta, destaca a importância deste momento para o futuro da cadeia metalmecânica expandida da Serra, que inclui também o setor do plástico.
— Este encontro é quando vamos dar os encaminhamentos finais de cenários de tecnologia para a indústria. Passamos os últimos meses estudando, com o consultor Beltrami, fórmulas de como chegar nas tendências que mapeamos. Mais do que os números, nos saltaram aos olhos algumas grandes saídas que a metodologia aponta. Uma das principais, que a gente já vinha monitorando e o estudo confirmou, é que precisamos preparar empresários e empresas em relação à sustentabilidade, que é um fator principal na escolha de mercado. É preciso trabalhar novos materiais, novas formas de produzir — aponta Ritta.
O analista do Sebrae é um dos profissionais à frente do Polo Sebrae da Indústria. Criado em 2022, o braço da organização para o setor atua como um hub de conhecimento e de conexão ligando as indústrias de pequeno porte aos grandes players do mercado. Referência para a atuação da organização em nível nacional, o polo possui três pilares estratégicos: competitividade, indústria inteligente – ou indústria 4.0, como é comumente chamada – e ESG (do inglês, sigla para as ações ligadas ao meio ambiente, social e governança).