Depois de duas trocas de donos, o tradicional Bar 13, na Avenida Júlio de Castilhos, em Caxias do Sul, deixará de ter sua função original no ponto em que ocupou há décadas. O local que já foi palco para tantos momentos históricos da cidade, de campanhas políticas à eleição do "mala do ano", está fechado há cerca de um mês. No entanto, a marca Bar 13 é tão forte que a saída da área central não representará o fim do empreendimento. O histórico estabelecimento deverá ser transferido para outro ponto na Estação Férrea.
Inicialmente, havia a previsão de uma loja de vestuário abrir na Júlio de Castilhos neste ponto tradicional, mas as negociações que estavam avançadas foram interrompidas nesta semana. O que será colocado no lugar do bar ainda não está definido pelos atuais responsáveis pelo ponto, mas há intenção de manter um salão de beleza em uma das partes do imóvel.
Bar 13 Geração 3.0
Cartazes onde funcionava o Bar 13 dão conta que o fechamento na Júlio de Castilhos não representa o fim do empreendimento histórico. Anunciam que ele reabrirá em outro ponto da cidade, na Estação Férrea. Inclusive, será na Rua Augusto Pestana, onde já chegou a funcionar o Boteco 13, um pub que prestava homenagem ao histórico bar. Nesta nova versão, a operação ocorrerá de dia e de noite.
A intenção dos proprietários é recriar o bar com cafeteria e coworking para a operação diurna. À noite, a ideia é que seja um pub e que tenha atrações aos finais de semana, como música ao vivo e stand up comedy, que são apresentações de humor.
Nádia Vedoi Azambuja, 33, uma das sócias atuais do Bar 13, destaca que a nova operação vai se chamar Bar 13 Geração 3.0 pela proposta atualizada que será lançada. O projeto deverá ser feito pela arquiteta Jéssica De Carli. A previsão, segundo Nádia, é poder inaugurar o empreendimento em setembro.
O novo espaço na Estação Férrea deve ter elementos históricos do bar, mas cabe destacar que o acervo de fotos de personagens que passaram pelo local já havia sido levado, em agosto de 2019, por Valmor José Berzaghi, conhecido como Cabeça, quando ele se aposentou e vendeu o tradicional estabelecimento para William Patrick da Silva, que repassou o local novamente para Nádia e seu sócio Bruno Keller De Castilhos.