Trabalhadores metalúrgicos de Caxias do Sul e região têm até o dia 22 para manifestarem oposição à contribuição assistencial da convenção coletiva da categoria. Neste ano, a recusa ao desconto em folha salarial voltou a ser feita de forma presencial após a pandemia, o que explica a movimentação intensa na sede do Sindicato dos Metalúrgicos na manhã deste sábado (16). Por volta das 8h, quando a entidade abriu para receber as primeiras manifestações, a fila ocupava uma parte da Rua Bento Gonçalves. Em seguida, os trabalhadores foram colocados na parte interna do sindicato.
A contribuição assistencial equivale ao reajuste sobre o salário contratual definido neste ano e deverá ser descontada na folha de pagamento do mês de agosto dos trabalhadores que não manifestarem oposição ou que não sejam associados ao sindicato ou não paguem a contribuição negocial. O primeiro secretário geral do sindicato, Anilson Roberto Osorio, orientava os trabalhadores na fila neste sábado:
— Estamos aqui para atender os trabalhadores que querem fazer a recusa sobre a contribuição dos 12% relativos ao dissídio desse ano. Porém, se o trabalhador tiver o interesse de contribuir com os R$ 12 mensais, ele fica isento de qualquer outra cobrança. Os sócios também ficam isentos.
O dirigente estima, até pela movimentação de outros anos, que cerca de 5 mil pessoas compareçam no sindicato nos próximos dias opor conta da contribuição assistencial. Ao longo da próxima semana, o atendimento no sindicato para que os trabalhadores preencham os formulários para evitar o desconto ocorrerá das 8h às 17h30min, de segunda a sexta-feira. Vale para Caxias do Sul e também nas sub-sedes em Farroupilha, São Marcos e Garibaldi.