A estabilidade maior do trabalhador é comemorada pelo comércio de Bento Gonçalves, que viu a inadimplência recuar 5,5% e o número de devedores 12% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. Dessa forma, a dívida no SPC minguou quase R$ 830 mil, passando de R$ 15 milhões para R$ 14,2 milhões. Os valores abrangem contribuintes em débito também com a prefeitura, e não só com o comércio.
– A pessoa não fica inadimplente porque quer, mas por não ter recursos de quitar a dívida. Quando ela consegue se estabilizar financeiramente, a regra é que procure quitar seus débitos. Parece-nos que o clima de segurança está voltando a se instalar no país, com reflexo direto no comportamento do consumidor – analisa o presidente da CDL-BG, Marcos Carbone.
A pesquisa também mostra que cerca de dois terços dos inadimplentes devem até R$ 250, patamar praticamente inalterado entre os primeiros semestres de 2018 (66,8%) e de 2019 (69,9%). Já os clientes com débitos acima de R$ 500 caíram de 22,37% no primeiro semestre de 2018 para 12,2% no mesmo período deste ano.
O relatório evidencia ainda que os homens tiveram aumento de sete pontos percentuais na participação entre os endividados – de 27,1% para 34,1% –, enquanto as mulheres tiveram retrocesso – de 72,8% para 65,8%. Tanto no primeiro semestre de 2018, quanto no mesmo período deste ano, adultos entre 30 e 39 anos foram os que mais se endividaram.
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