Se uma empresa sobrevive em Caxias do Sul, sobrevive em qualquer lugar do mundo. A frase, proferida à colunista por um executivo, denota o grau de exigência imposto pela cidade da Festa da Uva, muitos a definindo como uma “mini São Paulo” em termos de seriedade.
Embora preserve um ar interiorano em vários aspectos, o município valoriza o trabalho e a profissionalização. Em qualquer área. Identifica e descarta o amadorismo. Seleciona o mercado.
Ao longo da crise econômica, isso ficou evidente. Foram muitas as lojas, restaurantes e estabelecimentos da área de serviços que abriram as portas e fecharam. Sim, vários cessaram as atividades por conta da timidez dos negócios. Outros, por falta de conhecimento da área.
Há empresas em Caxias estratégicas que pouco aparecem em mídia, e têm mercado cativo. Por quê? Oferecem excelência, ou um produto único, ou um atendimento excepcional, ou um custo-benefício imbatível. Não é preciso lutar contra a concorrência. É necessário, sim, cair no gosto do consumidor, que se encarregará de ser o seu melhor relações públicas.
Apostar num negócio sem conhecimento absoluto daquele mercado e querer obter retorno rápido do investimento são receitas certeiras para morrer na praia.
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