O comércio caxiense volta a reclamar de um problema crônico no Centro de Caxias: a presença constante de ambulantes em calçadas de pontos estratégicos, como a Avenida Júlio de Castilhos, impedindo, inclusive, que o consumidor se aproxime de vitrines e acessos a lojas.
Empresários consideram a concorrência desleal, uma vez que pagam impostos e geram empregos. O dilema não é novo. É recorrente, e voltou a pautar uma audiência, na última semana, entre a diretoria do Sindilojas Caxias e o prefeito Daniel Guerra. Entre os produtos vendidos de forma informal estariam itens piratas, como CDs e camisetas da Seleção Brasileira, além de roupas e tênis falsificados. Foram delineadas ações de fiscalização, cujos resultados serão avaliados em 30 dias.
A chegada nos últimos anos de senegaleses e haitianos intensificou esse drama. Com a escassez de mão de obra, fica difícil absorvê-los no mercado de trabalho. É um tema delicado, que causa prejuízos às lojas estabelecidas, e exige políticas públicas mais intensas. O consumidor, não raro, sensibiliza-se com os imigrantes.