A Marcopolo divulgou ao mercado o seu desempenho no quarto trimestre de 2017 e, consequentemente, no ano passado. Apesar de imprevistos, como o incêndio na unidade de moldes de plástico, em setembro, a fabricante virou a chave da crise econômica no exercício passado, depois de uma sequência de três anos consecutivos de recuo na produção brasileira de ônibus.
A retomada no mercado doméstico pode ser confirmada pelo incremento de 37,8% na receita da empresa a partir da venda no Brasil, que alcançou R$ 1,08 bilhão em 2017.
No horizonte de 2018, a Marcopolo detalha que as expectativas positivas estão amparadas na carteira de pedidos mais robusta e em boas perspectivas para licitações, especialmente no âmbito do programa federal Caminho da Escola, além das tratativas para exportações.
O filão de ônibus rodoviários deve ser favorecido pela renovação da frota, tendo em vista a idade média obrigatória de seis anos e a regra, a partir de 1º de julho de 2018, que determina a instalação de elevadores nesses modelos.
A Marcopolo também acredita que o reajuste das tarifas municipais próximo à inflação possa aquecer o mercado de ônibus urbanos, impulsionado pela linha de crédito Refrota. No Exterior, o continente africano representa motivo de euforia à empresa.