Primeiro dia útil de 2018. Muita gente está de férias. Outros retomam à rotina profissional nesta terça-feira. Caxias mantém um certo clima ainda de ressaca pós-feriados, mas é possível que o ano comece com mais energia e velocidade do que 2017.
Há um sentimento de retomada no ar, um otimismo que ajudará a dar o ritmo de “vamos lá” que 2018 precisa para virar a página da crise econômica, apesar das incertezas provocadas pelas eleições.
Ao consumidor, o ano também se inicia com preocupações, pois o saldo da retração na economia também se reflete no bolso. O salário do trabalhador perdeu poder de compra.
Poucos dissídios avançaram além da reposição da inflação. Quem saiu do mercado voltou com o contracheque mais baixo. Está mais difícil conseguir aumento salarial por conta da ampla disponibilidade de profissionais com qualificação. O salário mínimo subiu apenas R$ 17. Além disso, o consumidor está fragilizado com aumentos impressionantes em produtos essenciais, como combustível e gás de cozinha. 2018 chega com contas como o IPVA e o IPTU, além das envolvendo férias e volta às aulas.
Ao lado de desafios como obter um emprego ou melhorar seus rendimentos, o trabalhador inicia o ano com a clara meta de manter-se distante do endividamento e dos juros abusivos. Planejamento, bom senso e moderação nos gastos são essenciais. E 2015, 2016 e 2017 nos deixaram como legado a importância de reservar dinheiro para caso de imprevistos, como desemprego, doenças e perda de renda.