Entramos na segunda semana de janeiro, e Caxias continua em ritmo de férias. Várias indústrias se mantêm fechadas, cenário que se verifica em algumas lojas, entidades e restaurantes.Aos poucos a cidade retomará o seu ritmo (espera-se que no compasso dos tempos áureos), e não de 2015 e 2016. Até porque a lentidão e a incerteza deram o tom do andamento (ou não) dos negócios nos últimos dois anos.
A preocupação é que nem a mudança no governo federal, no final de agosto, e nem a troca de ano injetaram ânimo ainda. O sentimento continua sendo de espera. Há grandes indústrias da cidade que voltarão ao trabalho no final do mês sem garantia de contratos futuros.Será de novo o esquema de viver um mês de cada vez.
O que empresários ouvidos pela colunista já sentenciam é que a visão do primeiro trimestre de 2017 está um pouco melhor do que nos primeiros três meses de 2016. Mas, também, há outra certeza: será, de novo, um trimestre difícil.Como no Brasil a vida parece só deslanchar após o Carnaval, não há dúvidas de que o clima será de “déjà vu”.
As fichas agora são direcionadas a abril, que pode ser um divisor de águas para virarmos a página.
Caixa-Forte
Viver um mês de cada vez será a máxima da indústria em 2017
O diagnóstico é que nem a mudança de governo federal, em agosto, e nem a troca de ano injetaram ânimo à economia
Silvana Toazza
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