A necessidade de aumentar o efetivo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) voltou a ser tema de debate em Passo Fundo. No último final de semana (25 e 26), as duas ambulâncias do serviço ficaram indisponíveis em razão de problemas mecânicos e manutenção.
Durante alguns dias, a equipe do Samu de Passo Fundo precisou realizar os atendimentos em parceria com o Corpo de Bombeiros da cidade. Na segunda-feira (27), o serviço foi normalizado após uma das ambulâncias ser consertada.
A situação reascendeu uma discussão sobre o efetivo do Samu na cidade. Atualmente, Passo Fundo conta com o mínimo de ambulâncias previsto pelo Ministério da Saúde. A portaria 1.864, de 29 de setembro de 2003, aponta que uma ambulância deve estar disponível a cada 100 mil a 150 mil habitantes. Como o município tem população estimada superior a 200 mil pessoas, por via de regra são necessários dois veículos. Porém, só uma equipe trabalha em Passo Fundo.
A coordenadora de recuperação a saúde de Passo Fundo, Caroline Gosh, afirma que uma nova ambulância foi adquirida e está sendo equipada. Esse veículo será usado pela Secretraria de Saúde, mas também estará disponível para o Samu em situações de necessidade. O prazo de entrega é de até dois meses.
Sobre o efetivo, a coordenadora afirma que a prefeitura está em processo junto ao governo estadual e federal para ter mais uma equipe trabalhado:
— Vamos ganhar mais uma equipe composta por enfermeiro e médico. A partir deste credenciamento, no ano de 2023 vamos contar com duas equipes do Samu na cidade.
Sobre a razão de apenas uma equipe atender em Passo Fundo, Caroline explica que isso era avaliado pela "necessidade do próprio município":
— Até então a gente avaliava que, com uma equipe e com a parceria do Corpo de Bombeiros, manteríamos um atendimento eficaz.