Treze escolas estaduais de Passo Fundo estão inclusas no pacote de obras anunciado pelo governo estadual na última semana. Entre reformas concluídas, em execução ou ainda não iniciadas, a verba destinada ao município é de mais de R$ 2,5 milhões e a previsão de entrega, até o fim de 2023.
Do total, quatro instituições já tiveram as obras totalmente ou parcialmente concluídas: Escola Wolmar Antônio Salton, que teve R$ 160 mil investidos em obras de acessibilidade; Escola Lucille Fragoso, com R$ 122 mil em reformas na rede elétrica; Escola Mário Quintana, com R$ 277 mil investidos em uma nova subestação elétrica e a Escola Adelino Pereira Simões, com R$ 206 mil destinados às obras de cobertura, banheiros, piso, drenagem e instalações elétricas e hidráulicas.
A escola Adelino estava com as obras pendentes desde 2019, informou o diretor da instituição, Luciano Pimentel, à GZH Passo Fundo. De acordo com ele, o teto do prédio era o mesmo desde a fundação da escola, em 1971, e apresentava problemas de infiltração. Além disso, o piso estava em situação de deterioração. Ainda, obras de acessibilidades estão previstas na escola, segundo o Mapa Escolar da Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Conforme Pimentel, a instalação de rampas e calçamento acessível começou nesta segunda-feira (12).
Outras instituições também têm problemas estruturais históricos, como é o caso da Escola Protásio Alves, que recebeu o maior aporte para as obras, de R$ 549 mil. Com previsão de entrega para o segundo semestre deste ano, as reformas ainda não iniciaram no local, que deve ter melhorias no telhado e na rede elétrica. A diretora da escola, Dariane Mistura, pontua que o forro nunca foi reformado, o que resulta em goteiras nas salas de aula. Com 112 anos, o Protásio não conta com acessibilidade de um andar para o outro do prédio, mas a mudança não está prevista no pacote.
A Escola Lucille Fragoso é mais um exemplo: a instituição só foi desinterditada neste ano, após quatro sem aulas no prédio, que apresentava problemas na rede elétrica, salas, banheiros, entre outros espaços. Durante esse tempo, os estudantes precisaram ser realocados para outro espaço.
Na região
Outras escolas do norte do Estado também têm previsão de receber reformas ainda em 2023, além de quatro obras já concluídas em Palmeira das Missões, David Canabarro, Soledade e Ibirapuitã. Uma das melhorias previstas no pacote é a da rede elétrica da Instituto Estadual Ernesto Ferreira Maia, em Fontoura Xavier, que já está em execução.
Conforme a diretora, Eliane da Rosa Baptista, foi feita a ligação até a subestação externa e interna da escola na última semana. Agora, de quinta-feira (15) até domingo (18), será feita vistoria interna pela empresa responsável pela obra, com os ajustes necessários. A verba destinada para as obras é de R$ 506 mil.
O educandário é a única escola estadual da área urbana do município, e desde julho de 2022, sofre com problemas na energia. O transtorno impedia que os estudantes utilizassem integralmente a estrutura do local, e no caso das turmas noturnas, as aulas presenciais ficaram interrompidas por quase um ano. Esses estudantes só retornarão às aulas presenciais na próxima quinta, já que aguardam a chegada de material escolar.
Em Carazinho, a Escola Paulo Frontin tem prevista a reforma da estrutura da quadra esportiva coberta, com investimento de R$ 24,8 mil. A diretora, Claira Beatriz Klein da Cruz, diz que o pedido de melhoria foi feito em 2019, mas que até então, ainda não foi efetivado. A estrutura foi construída em 2004, mas nunca pintada, o que resultou no enferrujamento da sustentação metálica e a comunidade escolar teme que as estruturas cedam.
No município de Lagoa Vermelha, a Escola Professora Delfina Loureiro terá R$ 39 mil destinados à elaboração de um Plano de Proteção Contra Incêndios (PPCI), mas conforme a diretoria da escola, o maior problema atual da instituição é um banheiro interditado: a estrutura desprendeu-se do prédio e tem risco de tombar. Além disso, os beirais dentro da instituição estão deteriorados, o que já resultou em rachaduras em uma das salas de aula.
GZH Passo Fundo
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