Após três anos fechado para visitação, o prédio que abriga o Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS) e o Museu Histórico Regional, no centro de Passo Fundo, aguarda assinatura de contrato para realização da obra de reparo da estrutura. A obra está orçada em R$ 625,8 mil e não tem previsão de início.
Demanda antiga da cidade, uma ação pública foi protocolada em 2013 buscando a restauração do prédio. Conforme o secretário de Planejamento de Passo Fundo, Giezi Schneider, ainda não há previsão para início das obras, uma vez que o andamento depende da assinatura da licitação para emissão da ordem de serviço. Em reportagem publicada em março, a prefeitura havia repassado a informação de que o reparo deve ter duração de sete meses.
Focada no prédio do museu histórico, a obra contempla conserto do telhado, do forro e do piso, assim como pintura externa e interna. Os prédios em anexo ao museu também passarão por melhorias na parte externa, incluindo a demolição de um galpão instalado ao fundo.
— No Teatro Municipal Múcio de Castro, serão tratadas fissuras na estrutura, causadas por infiltração, que após reparo passarão por pintura. Na Academia Passo-Fundense de Letras, a rampa de acesso será qualificada, e serão criados novos acessos para pessoas com deficiência — adianta o secretário.
Acervo do Museu Artes Visuais Ruth Schneider vai para UPF
Já o acervo do Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS), alocado no prédio do museu por conta de convênio com a prefeitura encerrado em 2018, deve ser retirado. Propriedade da Fundação Universidade de Passo Fundo, ele será levado para o campus da universidade, onde será reaberto para a exposição.
O planejamento era de que o espaço fosse inaugurado ainda em maio, no prédio da antiga Faculdade de Educação da UPF, porém, não não será cumprido.
Prédio fechado há três anos
O prédio dos museus foi inaugurado em 1912 e abrigou a primeira sede da Intendência Municipal, juntando-se a um conjunto histórico de Passo Fundo. O último reparo foi feito em 2019, na rede elétrica, quando precisou ficar fechado por uns meses, até ser reaberto em agosto do mesmo ano. Em março de 2020, por conta das medidas de distanciamento da covid-19, o prédio foi fechado novamente, e permanece assim em razão de problemas na estrutura física.