Por Claudio Teitelbaum, presidente do Sinduscon RS
Em um período de menos de um ano, o Estado do Rio Grande do Sul passou por dois eventos naturais altamente impactantes, territorial, social, ambiental e economicamente. Mas isso não foi exclusividade, infelizmente, de nossa região. O mundo vem passando, de modo cada vez mais frequente, por tais provações. Respeitar o meio ambiente, perseguir ideais de justiça social, pautado em ações éticas e estruturadas é o que todo o empresário deveria propor.
Ao completar 75 anos de atuação na defesa dos interesses da Indústria da Construção e, por consequência, da sociedade, o Sinduscon-RS traz à pauta este tema, promovendo um debate para que as instituições e empresas busquem descomplicar o significado da Sustentabilidade e deixar conceitos mais palpáveis para que a sociedade entenda que o consumo de produtos e serviços deve, sim, ser norteados por práticas ambientalmente responsáveis, socialmente justas e economicamente viáveis.
O planeta Terra não é um laboratório para seguirmos testando alternativas que já se mostraram ineficazes
Em conjunto com o Green Building Council Brasil, entre hoje (5) e amanhã (6), acontece em Porto Alegre um grande Seminário Internacional, com foco na Reconstrução do Estado e da Sustentabilidade. Além de cases práticos, autoridades debaterão formatos sustentáveis de atuação, para que as melhores práticas possam ser expostas e compartilhadas com a sociedade gaúcha.
O planeta Terra não é um laboratório para seguirmos testando alternativas que já se mostraram ineficazes. Assim evidenciam os recentes fenômenos naturais, que não teremos mais outras chances de acertarmos, sob pena de sermos pegos novamente desprevenidos por novas catástrofes. Vamos nos apoiar nos especialistas, inovar, industrializar, usarmos ferramentas já aplicadas e consagradas, de modo a virarmos a chave para uma sustentabilidade responsável.
Lembremos que os anseios do ser humano são infinitos, mas os recursos naturais são finitos. Devemos promover sinergia entre o desenvolvimento social, ambiental e econômico para que, através de uma governança estruturada, empresas, instituições e a sociedade fiquem mais fortes para crescermos juntos.
