É estarrecedor constatar que o Rio Grande do Sul registrou nove casos de feminicídio em 53 dias, levantamento estatístico que evidencia a pouca eficácia da rede de proteção existente no Estado e a insuficiência da repressão aos agressores. Em pelo menos um desses casos, a vítima cumpriu rigorosamente as recomendações das autoridades: fez o registro policial, obteve medida protetiva e, mesmo assim, foi assassinada a tiros pelo ex-companheiro numa rua da cidade de Encruzilhada do Sul, quando se dirigia para o trabalho. Ficarão órfãos um menino de 10 anos e uma menina de seis.
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