Por Thiago Barros Ribeiro, secretário de Parcerias Estratégicas de Porto Alegre
A iluminação pública de Porto Alegre está prestes a passar pela maior revolução de sua história. Depois de um meticuloso processo de estudos, em parceria com o BNDES, o leilão de licitação da Parceria Público-Privada de Iluminação Pública do Município será realizado no próximo dia 29, na sede da B3 (antiga Bolsa de Valores), em São Paulo.
É o momento adequado para trazer à luz dados que servem para tornar públicos os benefícios a serem sentidos já em 2020. É hora também de esclarecer informações equivocadas que vêm sendo trazidas na tentativa de barrar a modernização da gestão pública, com o intuito de manter Porto Alegre paralisada, à mercê de uma estrutura administrativa ultrapassada.
O contrato de parceria entre a prefeitura e a concessionária vencedora da licitação possibilitará investimentos de mais de R$ 250 milhões durante 20 anos. Metade desse total, cerca de R$ 125 milhões, deverá ser investida nos primeiros dois anos, o que fará com que 100% das vias e demais espaços públicos passem a ser iluminados por tecnologia LED ou superior.
Para se ter ideia do que isso representa, atualmente apenas 6% do parque de iluminação possui esse nível tecnológico. Em outras palavras, o contrato de PPP levará a um crescimento de mais de 1.500% na utilização de tecnologia LED em apenas dois anos!
Além disso, a concessionária será obrigada a instalar um Centro de Comando Operacional para a gestão dos serviços de iluminação, interligado ao atual Centro Integrado de Controle da Prefeitura. Será um passo importante rumo ao conceito de cidade inteligente, que certamente se transformará em um legado importante da gestão do prefeito Nelson Marchezan para a Capital gaúcha.
Colocar em dúvida os avanços possibilitados pela PPP de iluminação pública – sob a falsa argumentação de que o Município poderia ele próprio fazer investimentos semelhantes aos previstos – é menosprezar a inteligência dos cidadãos. Pior do que isso: questionar os avanços da PPP é querer negar a possibilidade de termos uma cidade mais iluminada, mais segura, que busca o progresso e o bem-estar de seu povo.