Aprovada pela Assembleia Legislativa, a proposta do governo do Estado que autoriza a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal ainda não disse a que veio. Muito ainda se espera de informação a respeito do preço que a sociedade gaúcha haverá de pagar para a adoção de medidas que, com pouca ou nenhuma transparência, são atualmente discutidas com a União. A Lei Complementar Federal 159, que instituiu o Regime, prevê a transparência das contas públicas e a solidariedade entre os poderes e órgãos da administração na correção dos desvios que causaram o desequilíbrio. Entretanto, o que se tem visto aponta para outra direção: as discussões ocorrem na surdina, em gabinetes palacianos, e nem mesmo se sabe quais estatais serão privatizadas para que se concretize o acordo.
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