Mirar o Guaíba sem meditar sobre como o tratamos, ou o maltratamos, é como deixar escorrer entre os dedos a água que pode nos salvar da sede no deserto. Porto Alegre não sobreviveria sem esse lago chamado de rio que nos liga ao Atlântico pela Lagoa dos Patos e, portanto, ao mundo. Essa fonte mágica e vasta nos sacia, nos acolhe, nos emociona a cada pôr do sol, espalha temor e desgraça quando transborda, mas também prosperidade à sua volta, na lavoura e na pesca, na indústria e até no turismo.
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