* Deputado estadual, líder do PP na Assembleia Legislativa
Vivemos tempos difíceis. Tempos que trazem uma sensação de desesperança, como se o estado das coisas fosse imutável e a nossa ação individual, incapaz de mudar a realidade. Não reconhecemos nossa capacidade de construir novos caminhos – muitas vezes, preferindo culpar adversários e esperando que as mudanças venham pela boa vontade alheia.
É o caso do Rio Grande do Sul dos últimos anos. Por muito tempo, ficamos conformados com o aprofundamento da crise, como se não houvesse solução. Mas existem saídas. E, nos próximos meses, teremos a oportunidade de dar um passo importante para transformar essa realidade. O governo do Estado acaba de enviar à Assembleia Legislativa uma proposta de plebiscito para privatizar ou federalizar a CEEE, a Sulgás e a CRM. A consulta pública pode ocorrer ainda neste ano.
Quando formos às urnas, devemos ter em mente o Rio Grande que queremos para as próximas gerações. Ou seja: um Estado mais moderno e que atenda às prioridades de nossa gente. É insustentável que sigamos custeando estruturas caras e deficitárias, enquanto somos incapazes de ofertar serviços minimamente adequados de segurança, saúde e educação para os gaúchos.
Basta de empurrarmos a responsabilidade para o outro, de nos resignarmos com a realidade. Chega de ficarmos presos ao passado e a teorias ultrapassadas de minorias barulhentas, mobilizadas apenas para assegurar seus interesses, em detrimento de toda a sociedade. Está em nossas mãos a chance de participarmos da construção do Estado que queremos, de forma transparente e democrática.
Precisamos nos unir, superando bandeiras ideológicas e colocando em primeiro lugar o nosso futuro. Temos de ter atitude para retomar as rédeas de nosso próprio destino. Na Revolução Farroupilha, tivemos a coragem de defender nossos ideais e lutar por dias melhores. É esse espírito que precisamos resgatar.
Podemos ser novamente um modelo para o país. Um exemplo de sociedade que olha para a frente, rompendo com velhos discursos e optando pelo caminho do desenvolvimento e da gestão eficiente. Já disse Ronald Reagan: "Se não nós, quem? Se não agora, quando?". Esta é a nossa hora. Sim ao futuro do Rio Grande!