* Presidente da República
A maior recompensa que um governante pode almejar é verificar que suas medidas beneficiam a maioria da população do Estado que administra. Nesta semana, tivemos a notícia de que as vendas do varejo voltaram a crescer. E isso se deu graças a uma combinação de fatores, sendo os principais a queda da inflação – a de abril foi a menor dos últimos 10 anos –, a confiança de que o tempo do desemprego passou e a liberação do dinheiro das contas inativas do FGTS.
A grave crise econômica que herdamos foi mais dramática ainda para os mais carentes. E todo o nosso trabalho de recuperação do país tem como objetivo devolver a confiança, a esperança de todos. Partimos de dois pilares intocáveis: responsabilidade fiscal e responsabilidade social.
Instituímos o teto de gastos públicos, ou seja, não gastar mais do que se arrecada, revalorizamos o Bolsa Família, que estava sem aumento havia dois anos. Com o controle da dívida pública, a inflação começou a ceder, e o Banco Central pôde traçar uma trajetória firme da queda dos juros básicos da economia. Com a liberação do dinheiro das contas inativas do FGTS estamos injetando na economia cerca de R$ 40 bilhões.
Todas essas medidas têm um foco: gerar empregos. É assim com as melhoras no programa Minha Casa Minha Vida. E, de igual maneira, com o cartão-reforma. É assim na recuperação de nossas estatais, como a Petrobras, a Eletrobras, o Banco do Brasil. Notadamente, com os investimentos que já estão entrando no país graças aos leilões do PPI – Programa de Parcerias de Investimentos.
Tivemos avanços em todas as áreas. Esses avanços levaram à retomada da confiança no Brasil, em nossa capacidade de enfrentar o presente e estar prontos para o futuro, deixando para trás os temores e as ameaças de que tínhamos perdido o rumo.
Com a aprovação das reformas da Previdência e trabalhista, vamos perenizar essas conquistas. Tivemos uma travessia árdua. Mas estamos chegando. Agora é trabalhar mais, na direção de um país mais solidário, mais unido, mais generoso.