A Síria é hoje o que a Europa foi ontem: a terra da miséria humana. O ataque a gás que sufocou crianças inocentes é a última cena de um conflito dramático e penoso que se alastra sem solução. Uma cena que faz recordar os crematórios nazistas e os killing fields do Camboja. É um embate no qual não só inocentes morrem, mas também a própria moralidade humana. Até onde isso irá? Ataques e contra-ataques se sucedem. Os interesses geopolíticos do Irã, da Rússia e dos Estados Unidos estão em jogo nesse tabuleiro macabro. Nele atuam também brigadas internacionais, as formadas por sunitas de várias partes do mundo. Elas enfrentam seus inimigos prediletos, os xiitas. Por fim, e como se isso não bastasse, jovens radicalizados lutam contra os curdos e seus aliados em nome de um Estado Islâmico.
Artigo
Zalmir Chwartzmann: a Síria, Pessach e a liberdade
Presidente da Federação Israelita do RS