É assustador, para não dizer apavorante, o quadro descrito por Piangers na crônica "Ame-o ou deixe-o" (ZH, 13/4). E o pior: é factível, é real, tem precisão. Mas elogiá-la seria como curtir uma participação de falecimento no Facebook. Entrementes, tenho uma solução caso sobrevenha o apocalipse: basta colocar Temer como vice de Bolsonaro. O mal ficará neutralizado e, lá pelas tantas, ressurgirá com todo vigor a natureza golpista do homem que, antes de carregar um sobrenome, leva consigo uma advertência em forma de verbo. Bolsonaro todos sabem quem é. Todos. O que causa desalento é perceber que, ainda assim, tem seguidores.
Paulo de Assis Bergman
Funcionário público – Porto Alegre
O texto do Piangers (ZH, 13/4), travestido de crítica, mostra o viés direitista do subarticulista. Devemos ter cuidado. Atitudes assim acabam mitificando o personagem. E o elegem.
Raul Cezar Pires
Comerciante – Tramandaí
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Lendo o artigo de Ary Vanazzi, presidente do PT gaúcho (ZH, 14/4), reporto-me a um personagem do Woody Allen do século passado: o Dorminhoco. Na história, ele é congelado e desperta após 200 anos. Logicamente, acordou sem saber nada sobre o seu passado. E nem dos seus próximos.
Jair Escobar de Moraes
Capitão da reserva do Exército – Porto Alegre
Delações
O Brasil é o país dos políticos moralistas sem moral. Com essas delações, a população deveria exigir a saída imediata dos representantes da Presidência da República, do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.
Lucio José Finkler
Aposentado – Marau
Espetáculo
Francamente, o país assiste a um teatro ou a um circo. Após ler a manchete "Temer, Dilma e Lula rechaçam acusações de delatores" (ZH, 14/4), não há como levar a sério o que acontece na Operação Lava-Jato. Particularmente, começo a pensar que os delatores da Odebrecht são mentirosos, irresponsáveis, e que os acusados são pessoas honestas e acima de qualquer suspeita. Onde vai parar a nação do jeito que a coisa está andando? Temo que tudo acabe em uma grande "colcha de retalhos" a encobrir os malfeitos e a cloaca em que se transformou o Brasil, sem que os maiores responsáveis paguem na Justiça e devolvam ao povo o dinheiro roubado. A sociedade assiste a uma tragédia.
Everton Cabral de Souza
Aposentado – Porto Alegre
Começar de novo
Se os diretores da Odebrecht declararam que ninguém se elegeu sem caixa 2, não seria oportuno anular todo o nosso Congresso e Executivo e iniciar do zero? Agora descobrimos por que não existem recursos suficientes para as obras do Brasil. Foi tudo superfaturado. E o povo pagando mais impostos para sustentar o caixa 2 das grandes empresas que repassam dinheiro para interesses sujos, fraudulentos e nojentos.
Ilvo E. Poersch
Comerciário – Lajeado
Impedimento
Com tantos movimentos que estão surgindo, que tal criar um para exigir que interrompam as propostas de reforma em andamento na Câmara e no Congresso, por impedimento moral de senadores, deputados e seus partidos? Como aceitar que sigam agindo como se não fosse com eles?
Marilene Folli
Aposentada – Porto Alegre
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Editado por: Ana Karina Giacomelli – 3218-4317