A maior festa pascal judaica se celebra numa liturgia familiar, onde os pais narram aos filhos a libertação do Egito como um dever e memorial sagrado (chamado hagadá), de uma eleição divina irrevogável. A Páscoa não se dá só na passagem pelo mar vermelho, mas quando cada hebreu e filho eleito rompe com os seus faraós e sai dos seus grilhões da morte. Enquanto comem o cordeiro – que lembra a unção nos umbrais das portas, libertando da morte dos primogênitos, na décima praga do Egito – deixam uma porta entreaberta e uma cadeira livre para a chegada do Messias que viria numa vigília de Páscoa. Nessa noite diferente, todos atentos e acordados.
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