Para se ter ideia do que desfilará pelo Bento Freitas na noite desta quinta-feira, basta lembrar da final que sagrou o primeiro campeão gaúcho, em 1919.
O Xavante aplicou 5 a 1 no Grêmio, em plena Baixada.
De lá para cá, obviamente que um abismo de tamanho se interpôs entre estes dois clubes centenários, mas de alguma maneira o peso de instituições tão importantes soprará feito brisa em Pelotas.
O Xavante está de patrocinador chique (Caixa Econômica Federal) e arquibancada nova liberada atrás de uma das goleiras. O Grêmio viajou com atrações internacionais, de sotaque espanhol.
Além de saber quem Renato sacará do time para encaixar Lucas Barrios desde o início – em algum momento ele assumirá a titularidade –, há Gata Fernández no banco. Ele pode estrear no segundo tempo.
O Grêmio (4º) não está pressionado como o Inter (9º) na tabela. Mas, se não vencer, a possibilidade de terminar a fase de classificação abaixo do quarto lugar será real. Aí não decidiria as quartas em casa.
Para quem exige erguer taça após seis anos, melhor não facilitar. Também começa para o Grêmio a montagem de um novo time, agora com variedade de peças, visando à Libertadores.
Um jogo de pura tradição.
Deveriam todos jogar de fraque.