Textos sobre a cidade originam-se de percursos subjetivos ligados não à praticidade do trajeto, mas às relações psicológicas estabelecidas entre pequenos espaços e os sujeitos, que deles se apropriam no decorrer do tempo. Interagindo de forma positiva com a sensibilidade do indivíduo, esses cenários urbanos, por estarem ligados a acontecimentos marcantes ou por revelarem aspectos arquitetônicos expressivos, ocasionam mudanças comportamentais em expressiva parte da população, alterando a rotina de seus trajetos. Pode-se dizer que labiríntica ou configurada como um tabuleiro ordenado, a planta de uma cidade é o que resulta das perambulações de seus habitantes.
Artigo
Maria Beatriz Meurer Papaleo: Porto Alegre, a musa provinciana de Athos Damasceno
Escritora de Literatura Infantil, doutora em Literatura Comparada