O amor foi morto nos EUA, em Orlando, nos assassinatos na boate Pulse; na Turquia, no atentado em Istambul; na Bélgica, no metrô e no aeroporto de Bruxelas; na França, nos ataques à redação do periódico Charles Hebdo, ao Stade de France, ao Bataclan e a restaurantes e no atropelamento em Nice.
O amor desapareceu na falta do valor à vida, tanto nos responsáveis pela barbárie quanto em sua relação com os outros seres humanos. O instinto de morte (Tânatos para Freud) está presente nos inúmeros assassinatos por assaltos a inocentes, como a policiais, que zelam pela nossa segurança.
Também a maldade desenfreada ocorre nos maus-tratos aos animais, no abandono dos mesmos, nas touradas, em que são vítimas touros e toureiros, bem como nos festejos de San Fermín.
Assim, a cada dia somos surpreendidos por novos fatos que ferem profundamente nosso bem mais precioso: a vida. Urgem medidas dos estadistas, dos governantes, dos cidadãos de bem para que cessem essas desumanidades.
Deixamos de ser homens das cavernas que precisavam matar para sobreviver. Não somos canibais, que necessitam comer seus semelhantes para matar a fome. Na era da tecnologia que avança em progressão geométrica, começando pela chegada do homem à Lua, pela exploração dos planetas Marte, Vênus e agora Júpiter. Também na globalização dos meios de comunicação e nas descobertas científicas que lutam pela preservação da saúde, não podemos aceitar que ocorram atrocidades.
Não somos ingênuos a ponto de pensar que o mundo pode ser transformado num paraíso, que acabará o terrorismo e que o ódio e a inveja deixarão de existir. O fundamental é que atitudes severas sejam tomadas para diminuir os atos que apavoram a todos que têm amor pela vida e são solidários.
Fórmula mágica não existe. No entanto, é imprescindível uma postura introspectiva por parte dos países e de cada um de nós, somando esforços, debatendo o assunto para que a situação atual sofra uma reversão para o bem.
Espero que chegue o dia em que o poeta sorrindo cantará a vida e o título acima será:
A ressurreição do amor.