Ao expedir um mandado de prisão contra o publicitário João Santana, o juiz Sergio Moro colocou sob suspeita as campanhas eleitorais da presidente Dilma Rousseff e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, ambas coordenadas pelo marqueteiro baiano. A Operação Acarajé, deflagrada ontem como 23ª fase da Lava-Jato, também inclui o bloqueio das contas pessoais e das empresas do publicitário e de sua mulher, Mônica Moura. De acordo com as provas documentais, que o Ministério Público afirma serem "fartas", os serviços de marketing foram pagos por empresas offshores controladas pela empreiteira Odebrecht, com recursos desviados da Petrobras.
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