O Brasil conseguiu avançar nas políticas educacionais nos últimos 10 anos, ampliando o percentual de matriculados nas escolas de 89,5% em 2005 para 93,6% em 2014, conforme levantamento recém divulgado pela ONG Todos pela Educação. E, mesmo assim, ainda há hoje 2,8 milhões de alunos na faixa entre quatro e 17 anos fora da escola. O agravante é que, justamente quem mais precisa de acesso ao ensino, como forma de se qualificar para o mercado e de ascender socialmente, é quem mais está fora da escola. Em consequência, consolida-se uma desigualdade educacional que precisa se constituir no foco das ações oficiais nessa área.
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