A Polícia Civil encontrou semelhanças entre o ataque do Banrisul de Sentinela do Sul, na Região Centro-Sul, na madrugada deste sábado (21) e casos recentes no Estado. Os homens estavam fortemente armados, utilizaram explosivos na ação e demonstraram ser integrantes de uma quadrilha organizada, características parecidas com pelo menos cinco ataques em outros municípios gaúchos.
Conforme o delegado Joel Henrique Wagner, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), cinco homens participaram da ação, com armas como fuzil 762 e carabina .30. Os criminosos agiram de maneira que dificultasse a identificação do veículo usado na ação. Além disso, usaram explosivos para arrombar caixas eletrônicos. Casos com as mesmas características foram registrados em Riozinho, Santa Maria do Herval, Santana da Boa Vista, Tapes e Piratini.
O grupo disparou contra a porta para entrar no local. Dois caixas eletrônicos foram abertos com uso de explosivos e tiveram o dinheiro levado, mas a quantia não foi divulgada. Outra detonação foi realizada para abrir o cofre, mas sem sucesso. A parede de concreto do banco desabou com a explosão.
Na fuga, os assaltantes renderam um vigilante, que estava passando pelo local de moto, realizando ronda. Ele foi libertado pouco depois, sem ferimentos. Testemunhas não conseguiram identificar o veículo nem ver os homens, que estavam com os rostos cobertos.
Não havia câmera de segurança na agência e nenhum integrante do grupo foi localizado.