O encontro entre integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), terminou no início da tarde sem a possibilidade de liberação de novas terras para ocupação do movimento. Atualmente famílias estão acampadas em quatro áreas: Cruz Alta; Catuípe; Passo Fundo e Pelotas. Integrantes do governo informaram que vão iniciar um processo de cadastro dessas famílias para uma lista de espera, entretanto, não há terras e as áreas ocupadas passam por problemas judiciais. Outra reivindicação é o cronograma de assentamentos que não teve definição, justamente pela escassez de áreas para tal ação.
O Incra informou que não pode cadastrar famílias para áreas que passam por litígio (pendências pertinentes a uma ação). graças a instrumentos legais que hoje existem. Os próprios representantes do MST informaram que o cadastro de espera, lançado pelo governo, é um reconhecimento a falta de espaço e de terras para os assentamentos.
No sul do estado, 150 pessoas estavam em área ocupada precisaram, nesta segunda-feira (12) sair do espaço devido ao processo de reintegração de posse. Segundo a Brigada Militar, mais de 100 policiais participaram e a reocupação foi pacífica.