O presidente americano Joe Biden viajará para Nova Orleans na segunda-feira (6) para "compartilhar a dor das pessoas em luto" pelo ataque em que um homem lançou uma caminhonete contra uma multidão e matou pelo menos 14 pessoas em 1° de janeiro, anunciou a Casa Branca.
Biden, que deixará o cargo este mês, será acompanhado por sua esposa Jill Biden e também se reunirá com autoridades locais e familiares das vítimas, segundo seus porta-vozes.
Durante a chegada do Ano Novo, um veterano do exército dos Estados Unidos usou uma caminhonete para atropelar multidões que festejavam nas ruas do turístico Bairro Francês (French Quarter). O ataque deixou 14 mortos e mais de 30 feridos. O agressor morreu após uma troca de tiros com a polícia.
"O povo de Nova Orleans enviou uma mensagem inequívoca: eles não permitirão que este ataque ou ataques, esta ideologia delirante, nos derrote", afirmou Biden à imprensa na segunda-feira, destacando a resposta da população ao ataque.
De acordo com Federal Bureau of Investigation (FBI), o agressor, Shamsud Din Jabbar, havia se inspirado nas ações do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), ao qual havia expressado lealdade.
O serviço de inteligência americano indicou que o suspeito agiu sozinho, sem a ajuda de cúmplices, embora tenha observado que ele havia colocado dois explosivos caseiros em áreas próximas ao incidente, que não detonaram.
O ataque de Nova Orleans coincidiu com outro incidente na cidade de Las Vegas, algumas horas depois, quando um Cybertruck da Tesla conduzido por outro militar foi detonado com sua carga de fogos de artifício em frente ao Trump International Hotel. A polícia, no entanto, enfatizou que não havia conexão entre os dois eventos.
* AFP