Os serviços de investigação da Coreia do Sul anunciaram nesta segunda-feira (30) que entraram com um pedido de prisão do presidente deposto, Yoon Suk-yeol por se recusar a ser interrogado sobre a sua falha em impor a lei marcial no início de dezembro.
De acordo com a agência de notícias Yonhap, Yoon se recusou, pela terceira vez, a ser interrogado. A equipe de investigação inclui policiais do Ministério da Defesa do país e autoridades anticorrupção.
Acusações
O líder conservador foi deposto pelo Parlamento em 14 de dezembro e está suspenso do cargo enquanto espera que a Corte Constitucional decida se valida ou não a decisão dos deputados. Ele também está proibido de sair do país.
As acusações por insurgência recebidas por Yoon podem resultar em prisão perpétua ou até mesmo pena de morte. Um relatório da promotoria visto pela AFP indica que o presidente afastado autorizou as forças armadas a disparar armas, caso fosse necessário, para entrar na sede do Parlamento. A lei marcial foi revertida por Yoon horas após a sua promulgação, depois que os deputados votaram por aboli-la.
Crise política
Na semana passada, o substituto interino, Han Duck-soo, também foi deposto pelos legisladores por se recusar a assinar leis para abrir investigações contra Yoon.