Um tribunal argentino confirmou, nesta quarta-feira (13), a condenação de seis anos de prisão e inabilitação para exercer cargos públicos para Cristina Kirchner, em um caso de corrupção cuja pena a ex-presidente não cumprirá até que a Suprema Corte do país se pronuncie.
A Câmara Federal de Cassação Penal decidiu "condenar Cristina Elizabeth Fernández de Kirchner à pena de seis anos de prisão, inabilitação especial perpétua para exercer cargos públicos, acessórios legais e custas do processo, por considerá-la autora penalmente responsável pelo crime de administração fraudulenta em prejuízo da administração pública", em uma sentença cuja leitura foi transmitida ao vivo.
Cristina, presidente entre 2007 e 2015 e vice-presidente de 2019 a 2023, foi condenada em 2022 sob a acusação de liderar uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado durante seu mandato.
De acordo com o jornal argentino Clarín, a defesa da ex-presidente tem um prazo de 10 dias para recorrer da sentença à Suprema Corte, que começaria a analisar o caso apenas em março de 2025. O Ministério Público Fiscal da Argentina é o órgão responsável pela acusação em nome do governo.