A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, anunciou, nesta terça-feira (15), que viajará na quinta (17) ao Líbano, onde a missão de manutenção de paz da ONU (Unifil), para a qual a Itália contribui, foi alvo de disparos israelenses.
Meloni também afirmou que uma retirada da Unifil ditada por Israel constituirá um "grave erro", depois de seu homólogo israelense, Benjamin Netanyahu, pedir ao chefe da ONU, António Guterres, que colocasse os capacetes azuis fora de perigo "imediatamente".
O premier israelense afirmou que o exército está "no caminho do perigo" e serve como um "escudo humano" ao grupo extremista Hezbollah.
Membros da Unifil estão posicionados na fronteira entre Israel e o Líbano a fim de evitar uma escalada ainda maior na guerra entre Israel e Hezbollah e monitorar movimentos que podem violar normas internacionais.