Os Estados Unidos decidiram aumentar sua força militar no Oriente Médio, acrescentando novas unidades e expandindo outras já existentes, informou o Pentágono.
O aumento da presença militar de Washington no Oriente Médio ocorre no momento em que a escalada do conflito entre Israel e o Hezbollah, no qual Israel matou o líder do grupo libanês, Hassan Nasrallah, na semana passada, intensifica os temores de uma guerra regional mais ampla.
"Várias unidades já destacadas na região do Oriente Médio (...) serão ampliadas e as forças que irão para as linhas de frente para substituí-las agora aumentarão" as que já estão lá, disse a secretária de imprensa adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, aos repórteres na segunda-feira (30).
"Esse reforço inclui aviões de combate F-16, F-15Es, A-10s, F-22s e pessoal associado", disse Singh, acrescentando que, como resultado, haverá "alguns milhares" de soldados adicionais na região.
Ainda na segunda-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ofereceu apoio ao seu colega israelense, Yoav Gallant, para "desmantelar a infraestrutura de ataque" pertencente ao Hezbollah ao longo da fronteira libanesa.
Austin também alertou o Irã sobre as "graves consequências" se ele atacar diretamente Israel em resposta aos ataques contra o grupo militante apoiado por Teerã.
Israel anunciou no dia seguinte que Gallant havia informado Austin sobre as operações terrestres "localizadas e direcionadas" contra as posições do Hezbollah no sul do Líbano, uma nova escalada do conflito após uma semana de intensos ataques aéreos que mataram centenas de pessoas.
* AFP