O Exército israelense afirmou, neste sábado (28), que "eliminou" o chefe do movimento islâmico libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio no dia anterior em Beirute, no Líbano.
"Hassan Nasrallah está morto", declarou o porta-voz Nadav Shoshani, do Exército israelense, na rede social X. Outro porta-voz, David Avraham, confirmou à agência de notícias AFP que o chefe do Hezbollah foi "eliminado".
Até a última atualização desta reportagem, o Hezbollah não havia anunciado oficialmente a morte de seu chefe. Mas uma fonte próxima ao movimento pró-Irã afirmou que "perdeu contato" com Hassan Nasrallah desde sexta-feira à noite.
Um comunicado militar indicou que também morreu no bombardeio Ali Karake, identificado como comandante da frente sul do Hezbollah, junto com um número não especificado de outros comandantes do grupo.
"Durante os 32 anos de mandato de Hassan Nasrallah como secretário-geral do Hezbollah, ele foi responsável pela morte de muitos civis e soldados israelenses, bem como pelo planejamento e execução de milhares de atividades terroristas", detalha o comunicado. E continua: "Ele foi responsável por dirigir e executar ataques terroristas em todo o mundo, nos quais civis de várias nacionalidades morreram. Nasrallah tomava as decisões como líder estratégico da organização".
Na última segunda-feira (23), Israel lançou uma campanha de bombardeio massivo contra o Hezbollah no Líbano, após quase um ano de confrontos transfronteiriços com o movimento libanês.
O Hezbollah abriu uma frente contra Israel no início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023. O Hezbollah é aliado do Hamas.
Desde então, o movimento libanês prometeu continuar com seus ataques "até que termine a agressão israelense em Gaza".