A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, nesta segunda-feira (1º), que o ex-presidente Donald Trump tem direito a receber imunidade parcial nos processos em que ele responde na Justiça estadunidense, adicionando mais um obstáculo para a realização do julgamento suspenso no início de junho, onde o candidato à Casa Branca responde por interferência nas eleições de 2020. As informações são do portal g1.
Em agosto de 2023, um júri do Condado de Fulton indiciou Trump e outros 18, acusando-os de participar de um esquema amplo para tentar ilegalmente reverter a eleição presidencial de 2020 na Geórgia. Quatro réus se declararam culpados após firmarem acordos com os promotores, mas Trump e outros se declararam inocentes. Este é um dos quatro casos criminais contra o político estadunidense.
A decisão desta segunda-feira, considerada uma vitória para o ex-presidente, não concede imunidade automática a Trump, mas reconhece que ex-presidentes dos EUA têm o direito de solicitá-la. Com isso, o caso deve retornar aos tribunais de segunda instância, que precisarão determinar se ex-presidente é imune em cada um dos processos.
Por seis votos a três, os juízes decidiram, pela primeira vez, que ex-presidentes têm imunidade absoluta para atos oficiais e nenhuma imunidade para atos não oficiais. No entanto, em vez de aplicarem essa decisão diretamente, os juízes instruíram os tribunais inferiores a definirem como essa decisão deve ser aplicada ao caso de Trump.