Autoridades do Equador informaram a detenção de seis pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, de acordo com publicação do jornal equatoriano El Universo na noite desta quarta-feira (9), no horário local — já madrugada de quinta na maior parte do Brasil.
Segundo o jornal, Villavicencio teria sido atingido por três disparos na cabeça após sair de um encontro político na cidade de Quito, capital do país. A morte foi confirmada por assessores do candidato e pelo atual presidente, Guillermo Lasso. Outras nove pessoas estariam feridas, incluindo um político e dois policiais.
Dentro dos procedimentos iniciais de investigação, a Polícia deteve em flagrante os primeiros suspeitos do crime. As intervenções foram realizadas nas regiões de Conocoto e San Bortolo, em Quito.
As informações foram confirmadas, horas depois, pelo presidente do Equador, Guillermo Lasso. No mesmo pronunciamento, o governo declarou estado de exceção por 60 dias em todo o país e manteve a data das eleições, previstas para 20 de agosto. Segundo Lasso, as Forças Armadas estão mobilizadas em todo o território.
Ainda durante a noite de quarta, o corpo de Villavicencio foi removido do local e levado para autópsia. Familiares da vítima acompanharam o processo.