A Guarda Costeira dos Estados Unidos afirmou nesta quinta-feira (22) que prossegue com a operação de resgate do submersível Titan e dos cinco ocupantes desaparecidos perto dos destroços do Titanic, apesar do fim das reservas de oxigênio.
— Nós continuamos vendo casos particularmente complexos nos quais a vontade de viver das pessoas também deve ser levada em consideração. Então, nós continuamos procurando e com os esforços de resgate — disse o contra-almirante John Mauger, que coordena a operação, ao programa Today, do canal NBC.
De acordo com as estimativas, a reserva de ar respirável dentro do submersível turístico desaparecido terminou na manhã desta quinta-feira.
As buscas ao Titan entraram no quinto dia. As equipes de resgate já exploraram extensivamente uma vasta área do Oceano Atlântico na tentativa de localizar o submersível, que desapareceu no domingo (18).
Relembre o caso
No domingo, um submersível que levava cinco pessoas a bordo em direção aos destroços do navio Titanic — localizados a 3,8 mil metros de profundidade, no fundo do Oceano Atlântico — perdeu contato com a superfície após duas horas de descida.
Os destroços do Titanic, que naufragou em 1912, estão localizados a 650 quilômetros da costa do Canadá. Os mergulhos exclusivos para visitar o histórico transatlântico custam US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1,19 milhão).
Durante a expedição, a equipe documenta o que sobrou do Titanic com câmeras de alta definição, que são capazes de monitorar a deterioração da embarcação e seus detalhes.
Como a capacidade do submersível é de cinco pessoas, a tripulação é composta por um piloto, três clientes e um funcionário que a empresa chama de "especialista em conteúdo".