Arqueólogos israelenses revelaram, nesta terça-feira (23), os restos de uma mansão de 1.200 anos no deserto de Negev, não muito longe de onde uma mesquita do mesmo período foi encontrada recentemente.
Descrito como moradia rural luxuosa pela Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI), o edifício tinha um saguão com piso de mármore e paredes com afrescos. Também tinha "abóbadas subterrâneas únicas e impressionantes que comprovam os meios (econômicos) dos proprietários", acrescentou a AAI.
A propriedade de luxo é a primeira do tipo encontrada no deserto de Negev, que ocupa mais de um terço do país, informou a Autoridade de Antiguidades.
"Um rico proprietário de terras pode ter vivido na propriedade com vista para as fazendas no norte do Negev", informaram os arqueólogos Oren Shmueli, Elena Kogan-Zehavi e Noe D. Michael, que acreditam que as ruínas datam do século VIII ou IX, o início da era islâmica.
Localizado na cidade beduína de Rahat, o sítio está programado para abrir ao público na quinta-feira (25).
Em junho, a organização anunciou que havia exumado os restos de uma das mesquitas rurais mais antigas do mundo, datada da mesma época da mansão, no mesmo setor, testemunhando a expansão do islamismo naquela região.