Um turista americano de 23 anos, cujo nome não foi divulgado, sofreu um acidente inusitado no sábado (9). Na ocasião, o jovem estava no cume do Monte Vesúvio, na Itália, na companhia de três parentes, quando decidiu tirar uma selfie.
Ao tentar fazer a fotografia, ele acabou derrubando acidentalmente o celular na cratera, e, após tentar descer para resgatar o aparelho, caiu no local. As informações são do jornal Il Mattino.
A cratera em que o americano caiu tem 450 metros de diâmetro e 300 metros de profundidade. Com a queda, o turista sofreu ferimentos leves nas costas e nos braços. Os primeiros a chegaram ao local do acidente foram os guias do Vesúvio, que precisaram fazer um rapel na cratera para conseguir puxar o jovem para fora da estrutura rochosa. A polícia também foi acionada e compareceu para auxiliar na operação. Além disso, um helicóptero foi enviado.
Após o resgate, o americano foi encaminhado ao serviço de emergência para tratar os ferimentos. Não há informações se o jovem conseguiu recuperar o celular.
De acordo com relatos da imprensa italiana, o americano estava em um local não recomendado para turistas. Paollo Capelli, presidente da entidade que reúne os guias da região, informou que sua equipe avistou pessoas próximas à área proibida por volta das 15h (horário local).
— Usando binóculos, eles perceberam imediatamente que um dos turistas havia escorregado para dentro da cratera e estava em sérios problemas — contou Paollo ao jornal local Il Mattino.
O ferido, seus parentes e mais dois turistas serão indiciados por invasão de terreno federal.
O vulcão
O Vesúvio fica na cidade italiana de Napóles, no sul do país. O monte conta com mais de 1,2 mil metros de altura e é um dos mais famosos pontos turísticos da região.
No monte fica localizado o vulcão homônimo, que é considerado como um dos mais potentes de toda a Europa. No ano de 79 d.C., ele foi o responsável por destruir as cidades de Pompeia e Herculano. Com esse fenômeno, morreram cerca de 16 mil pessoas.
A última vez em que o Vesúvio entrou em erupção foi em março de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Na época, 1,2 mil pessoas foram evacuadas e 26 morreram. Atualmente, o vulcão está adormecido, mas continua representando perigo para cerca de 600 mil pessoas que vivem no seu raio de alcance.