O presidente de Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, anunciou nesta segunda-feira (16) a dissolução do parlamento e convocou eleições parlamentares antecipadas antes do final do ano.
As eleições legislativas ficaram marcadas para 18 de dezembro, segundo um decreto presidencial.
"Decidi devolver a palavra aos guineenses para que este ano possam voltar a eleger livremente nas urnas o parlamento que desejam ter", disse Embalo, citando "divergências persistentes e insolúveis" com o parlamento.
Guiné-Bissau é uma ex-colônia portuguesa que se tornou independente em 1974, após uma longa guerra de libertação dirigida pelo Partido Africano para a Independência de Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), fundado por Amilcar Cabral, que foi assassinado em 1973.
Desde a sua independência, o país já viveu diversos golpes e tentativas de golpe de Estado. Em fevereiro, 11 pessoas morreram em um episódio descrito como mais uma tentativa de golpe de Estado.
Há meses, o país passa por fortes tensões entre a presidência e o parlamento.
* AFP