O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta quarta-feira (2) que está "muito preocupado", pois o órgão recebeu vários relatos de ataques a hospitais e a profissionais de saúde na Ucrânia, sendo que um foi confirmado. Adhanom destacou que está buscando maneiras de acessar oxigênio de países vizinhos e de fornecê-lo com segurança para a Ucrânia, além de outros suprimentos médicos, como remédios.
De acordo com ele, antes do conflito, a Ucrânia experimentou um recente aumento de casos de covid-19, sendo que o país tem taxas baixas de cobertura vacinal.
— Casos de covid-19 estão diminuindo no mundo inteiro, mas ainda é cedo para comemorar que vencemos a luta contra o vírus — afirmou o diretor-geral da OMS.
O diretor executivo da organização, Michael Ryan, disse que o primeiro envio de suprimentos médicos à Ucrânia chegará nesta quinta-feira (3) ao país. Segundo Ryan, a OMS está preocupada em manter o sistema de saúde da Ucrânia funcionando bem, mesmo com a escalada do conflito.
— Pedimos que a Rússia reconsidere sua posição diante do sofrimento dos ucranianos — solicitou o diretor durante coletiva de imprensa.